Este curso pretende atravessar algumas questões contemporâneas que se associam a experiências de resistência, sobretudo em produções artísticas. A proposta é pensar o ato de resistir não somente como reação, mas como força criativa e catalisadora de novos arranjos sociais.

Quatro pesquisadores propõem discutir esta questão a partir dos seguintes eixos temáticos: as questões de gênero e os feminismos; as ocupações e as reivindicações espaciais; as políticas dos afetos e os modos de vida; a memória nos resíduos ínfimos e nos silêncios herdados. Esse campo de problemas será pensado a partir de abordagens filosóficas, literárias, artísticas, documentais e experimentais dos acontecimentos, dos tempos, dos espaços compartilhados, buscando-se vislumbrar novas possibilidades de (con)vivência.

Ao final do curso, os alunos produzirão seus próprios exercícios de resistência -- com ensaios, textos ficcionais, poéticos, performances e/ou de objetos artísticos -- a partir das reflexões suscitadas durante as aulas. 

Pessoas interessadas em experiências artísticas contemporâneas, sejam literárias, visuais ou performáticas, associadas a movimentos de resistência.

Pessoas interessadas em pensar e produzir movimentos de resistência na contemporaneidade.

O curso está estruturado em quatro módulos de duas aulas cada. Além disso, haverá uma primeira aula introdutória, realizada pelos quatro professores, e uma última aula dedicada à apresentação dos trabalhos produzidos pelos alunos a partir das propostas e leituras do curso.