A palavra resistência está na ordem do dia. Na mesma medida de sua visibilidade, está a disputa em torno desta noção. Grupos minoritários reivindicam resistência como motor de suas lutas, e há divergências sobre quem está autorizado a se valer deste termo.
Resistir é um ato de insubordinação, mas é igualmente um ato de conservação de certa integridade ameaçada.
A literatura, as artes visuais, a dança, o cinema e a teoria também têm se valido desta noção para escrever seus textos e inventar (ou inscrever) suas poéticas.
A partir de uma noção de escrita expandida, o curso Escrever Resistências – Módulo II propõe discutir esta questão com uma nova bibliografia e, portanto, novos pontos de acesso e novas trajetórias. Os eixos temáticos serão: Feminismos e interseções (Aline Leal); A literatura e as novas formas do comum (Rafael Meire); Experimentações nas escritas de si (Mayumi Aibe); e Imagem, sintoma, historicidade (Natalie Lima).
Essas questões serão pensadas a partir de abordagens filosóficas, literárias, artísticas, documentais e experimentais dos acontecimentos, das temporalidades, dos espaços compartilhados, buscando-se vislumbrar novas possibilidades de (con)vivência.
Ao final, os alunos serão convidados a escrever seus próprios exercícios de resistência.