Estudos em Sociedade Contemporânea
Os Estudos em Sociedade Contemporânea abarcam diversas áreas de conhecimento, entre elas a antropologia, sociologia e a ciência política. Esses estudos procuram compreender alguns fenômenos da contemporaneidade tais como: dinâmicas sociais, transformações do comportamento, tendências de consumo, novas formas de engajamento político, tecnologia digital e sociabilidade e outros fenômenos decorrentes da hiper globalização.
Essa série de cursos propõe compreender características, dinâmicas e transformações sociais que ocorrem no mundo atual. Buscar o desafio da pesquisa em pleno processo das rápidas transformações é uma tarefa que requer um olhar treinado e crítico.
Essas transformações socias trazem inúmeras consequências aos comportamentos dos indivíduos que afetam o mundo a nossa volta e a nós mesmos. Dessa maneira, os Estudos fornecem um material consistente, acrescido de importantes insights, para entendermos os desafios e oportunidades com os quais nos deparamos nas sociedades contemporâneas.
O Programa Estudos em Sociedades Contemporâneas é composto por 4 cursos independentes. São eles:
As Adicções nas sociedades contemporânea: leituras da sociologia e da psicanálise
Consumo e Comportamento do Consumidor por uma perspectiva antropológica
Antropologia e Sociedade – Uma perspectiva cultural sobre “nós” e os “outros
Individualismo e seus críticos
Certificação:
Ao realizar cada curso o aluno receberá um certificado. Os alunos que realizarem todos os cursos do programa receberão uma declaração atestando que cursaram o programa.
Quais as origens do individualismo? Quais diferentes formas de conceber o individualismo? Quais seriam os
sentidos assumidos, contemporaneamente, pelo individualismo? Quais as críticas ao individualismo, ontem e
hoje? Quais as possibilidades de conciliação entre individualismo e a produção do comum, do público?
A relação indivíduo e sociedade está no centro dos dilemas humanos. Ainda mais hoje, com os enormes
desafios postos por uma ordem econômica sob o domínio financeiro, a impor o aprofundamento das
desigualdades sociais, a crise das democracias e a exaustão dos recursos ambientais. Sem dúvida, a
exacerbação do individualismo estaria aí como causa e consequência dos males do mundo contemporâneo.
Procurar entender as raízes do individualismo, suas diferentes vertentes, sua forma hoje dominante, bem como os seus críticos, representa uma oportunidade para um distanciamento crítico sobre como nos reconhecemos e
também os outros.
Para tanto, recorreremos à tradição das ciências humanas, com autores como Tocqueville, Stuart Mill, Marx,
Weber, Mauss, Dewey, Polanyi, Berlin, Foucault, Dumont, Elias, Olson, Hardin, Hirschman, Ostrom, Sennet,
Dardot e Laval. Mais do que uma leitura exaustiva destes autores, buscaremos focar nas contribuições deles
sobre a temática do individualismo.