Um processo é
definido pela utilização de recursos de entrada (e.g., insumos, informações,
pessoas, materiais e máquinas), os quais são transformados, resultando em produtos
ou serviços proporcionados a um determinado usuário. Em todos os contextos
organizacionais e, até mesmo pessoais, é possível reconhecer os elementos dos
processos e a grande interligação entre diversos processos.
No contexto dos
desastres, sejam eles baseados em eventos naturais (e.g., furacões, enchentes,
terremotos) ou em emergências complexas (e.g., fome, conflito armado e
deslocamento massivo de população), observa-se uma complexa interação entre
mudanças climáticas, crescente urbanização, co-dependência entre
infraestruturas críticas (e.g., telecomunicação, água, eletricidade, esgoto
etc.). Tais interações representam grandes desafios para gestão dos processos
executados no contexto das operações humanitárias e de desastres.
Para
assegurar que recursos limitados sejam alocados eficientemente, organizações
devem compreender não somente a complexidade dos processos que executam em
operações humanitárias e de desastres, mas que os processos podem ser
executados de forma colaborativa entre diferentes stakeholders. Nesse
sentido, torna-se importante o desenvolvimento de modelos para a gestão de processos da própria organização e para colaboração entre
diferentes organizações. Consequentemente, observam-se diversas competências
necessárias para gestão de processos em operações humanitárias e de desastres,
tais como o mapeamento, modelagem e melhoria de processos.