Desastres naturais (furacões, enchentes, terremotos) e emergências complexas (fome, conflito armado e deslocamento massivo de população) apresentam cada vez maiores impactos sobre comunidades e nações por todo o mundo e previsões confirmam que esta tendência deve continuar. A complexa interação entre mudanças climáticas, crescente urbanização, co-dependência entre infraestruturas críticas (telecomunicação, água, eletricidade, esgoto etc.) geram grandes desafios para a engenharia moderna no contexto da gerência de desastres.
Para assegurar que recursos limitados sejam alocados eficientemente, organizações humanitárias ainda devem ter operações mais eficientes nas operações de resposta a desastres - o que envolve
trade-offs entre velocidade, custo e precisão no que concerne ao tipo de mercadorias que devem ser entregues no local exato e em quantidades adequadas. As características específicas da logística humanitária trazem grandes desafios no sentido do desenvolvimento de modelos de gestão que possam levar em conta estas especificidades. Assim, é importante considerar aspectos como a descrição e estruturação dos canais de assistência humanitária, a configuração da rede para situações emergenciais, e controle de estoque e sua relação com o alto grau de customização e incerteza da demanda.