O curso propõe uma análise crítica das transformações do mundo do trabalho em tempos de globalização, digitalização e plataformização. Partindo da crise do modelo fordista de organização da vida laboral, investiga-se a flexibilização, a precarização e o surgimento de novas formas de subordinação e informalidade nas relações de trabalho. Articulando contribuições de autores nacionais e internacionais, o curso explora também as ideologias que sustentam o capitalismo contemporâneo e seus impactos sobre a subjetividade, as desigualdades e os direitos sociais. A perspectiva adotada considera ainda as dimensões de gênero, raça e classe para compreender como as novas dinâmicas laborais aprofundam processos históricos de exclusão e vulnerabilização de determinados grupos sociais. 

Compreender os principais processos e dinâmicas que reconfiguram o trabalho na era digital, com especial atenção para a plataformização, a uberização, a precarização e as novas formas de gestão e controle da força de trabalho. Estimular a reflexão crítica sobre os efeitos dessas transformações para a cidadania, a proteção social e a organização coletiva dos trabalhadores. 

Profissionais que trabalham com educação e políticas públicas, profissionais do terceiro setor, profissionais que trabalham com direito, jornalistas, pesquisadores, estudantes universitários e de pós-graduação.

Aulas ao vivo. A gravação poderá ficar disponível para os alunos por 2 meses após o término das aulas.