A proposta desta oficina é pensar/trabalhar o corpo e a palavra como campo de forças, tendo como estímulo possíveis interlocuções entre as noções de “corpo sem órgãos”, de Antonin Artaud, e “corpo com órgãos”, de Valère Novarina.
A questão do corpo e do modo pelo qual o corpo do ator (des)age no teatro se revela, tanto em Novarina quanto em Artaud, um importante norte no que diz respeito à atuação pensada como produção de intensidades e não de intenções.
O corpo e a palavra são compreendidos, tanto por Artaud como por Novarina, como potência, como campo de forças, ou seja, nem o corpo é um mensageiro nem a palavra é uma mensagem a ser transmitida.