A literatura erótica e seus libertinos: Hilda Hilst, Georges Bataille e Marquês de Sade

Toda arte é erótica. Falamos isso evocando erotismo como potência transgressora capaz de romper os limites da descontinuidade dos seres em favor da unidade das paixões. Erotismo como dissolução das formas constituídas, como Georges Bataille tratou-o em sua obra, associando-o à morte, ao sacrifício, à poesia. Neste percurso entre a literatura e a filosofia serão abordados textos como a Trilogia Erótica (O caderno rosa de Lori Lamby; Contos d'Escárnio, textos grotescos; Cartas de um sedutor) de Hilda Hilst; A história do olho e Madame Edwarda, de Georges Bataille, A filosofia na alcova e Justine ou os infortúnios da virtude, de Marquês de Sade, além de outros textos que atravessem o tema. A ideia é que toda arte tem em si essa potência erótica, violenta, destruidora de categorias, arte como perda, dispêndio. A proposta do curso aborda ainda a perspectiva de os alunos realizarem exercícios de escrita, que poderão ser apresentados ao longo das aulas para orientação e discussão dos textos.

Interessados no tema.

Aliar leitura dos romances com discussão filosófica a respeito do teor erótico das artes.