Criado em 1990 pelos poetas Guilherme Zarvos e Chacal, o
evento de poesia falada e experimentação artística CEP 20.000 resiste como ao
mesmo tempo uma página viva e corrente da história da contracultura, e um
modelo para se pensar e mesmo projetar uma cena cultural em uma cidade. O CEP
foi fundado para reunir, em um palco aberto às mais variadas formas de
expressão artística – bem como artistas das mais diversas idades, experiências
e histórias – tanto o espírito de uma festa quanto um espaço para criação,
desenvolvimento e apresentação de obras em performance, com especial enfoque na
poesia falada.
Mas não somente: efetivamente o evento abre espaços de curta
ou média duração para que artistas de todas as formas – música, teatro,
performance, dança e mais, além da poesia supracitadada – se apresentarem em um
teatro estruturado e com público cativo, mas despindo tal relação da costumeira
mediação curatorial do mercado ou da crítica: nesses 30 anos de história, nunca
foi preciso ser famoso ou reconhecido previamente para participar, e muita
gente tornou-se conhecido depois de estrear no CEP ou passar por lá.
A partir do CEP, diversas carreiras começaram ou se
amplificaram, e nomes como Michel Melamed, Viviane Mosé, Pedro Luís, Cabelo,
Bianca Ramoneda, Márcia X, Cazé Pecini, Seu Jorge, Alice Sant’Anna, Ana Frango
Elétrico e muitos – muitos – outros, além dos dois fundadores supracitados, tiveram
suas rotas profissionais, artísticas e existenciais diretamente alteradas ou
mesmo iniciadas no evento. Além disso, diversas publicações e outros eventos e
festivais também nasceram do CEP, ampliando, assim, o eco e o impacto desse
acontecimento na cidade, desde 1990 e até hoje – e pelo futuro a vir.
Para contar a história do CEP 20.000, o curso Beats,
hippies, punks: o CEP 20.000 na contracultura do século XX irá
percorrer não só os momentos e aspectos mais revelantes do evento, desde 1990 e
até hoje – conforme contado no livro CEP 20.000: Uma Utopia Falada – como
também irá visitar, ao longo dessa trajetória, outros pontos da história da
contracultura, no Brasil e no mundo. Desde o Cabaret Voltaire dadaísta,
passando pelos beats, os hippies, o tropicalismo, a geração marginal e os
punks, a ideia é posicionar o CEP em um verdadeiro rizoma histórico da
contracultura – uma linha pontilhada que atravessa todo o século XX para chegar
à atualidade, no Rio de Janeiro, no bairro do Humaitá, no palco do Espaço
Cultural Sérgio Porto.
Criado em 1990 pelos poetas Guilherme Zarvos e Chacal, o
evento de poesia falada e experimentação artística CEP 20.000 resiste como ao
mesmo tempo uma página viva e corrente da história da contracultura, e um
modelo para se pensar e mesmo projetar uma cena cultural em uma cidade. O CEP
foi fundado para reunir, em um palco aberto às mais variadas formas de
expressão artística – bem como artistas das mais diversas idades, experiências
e histórias – tanto o espírito de uma festa quanto um espaço para criação,
desenvolvimento e apresentação de obras em performance, com especial enfoque na
poesia falada.
Mas não somente: efetivamente o evento abre espaços de curta
ou média duração para que artistas de todas as formas – música, teatro,
performance, dança e mais, além da poesia supracitadada – se apresentarem em um
teatro estruturado e com público cativo, mas despindo tal relação da costumeira
mediação curatorial do mercado ou da crítica: nesses 30 anos de história, nunca
foi preciso ser famoso ou reconhecido previamente para participar, e muita
gente tornou-se conhecido depois de estrear no CEP ou passar por lá.
A partir do CEP, diversas carreiras começaram ou se
amplificaram, e nomes como Michel Melamed, Viviane Mosé, Pedro Luís, Cabelo,
Bianca Ramoneda, Márcia X, Cazé Pecini, Seu Jorge, Alice Sant’Anna, Ana Frango
Elétrico e muitos – muitos – outros, além dos dois fundadores supracitados, tiveram
suas rotas profissionais, artísticas e existenciais diretamente alteradas ou
mesmo iniciadas no evento. Além disso, diversas publicações e outros eventos e
festivais também nasceram do CEP, ampliando, assim, o eco e o impacto desse
acontecimento na cidade, desde 1990 e até hoje – e pelo futuro a vir.
Para contar a história do CEP 20.000, o curso Beats,
hippies, punks: o CEP 20.000 na contracultura do século XX irá
percorrer não só os momentos e aspectos mais revelantes do evento, desde 1990 e
até hoje – conforme contado no livro CEP 20.000: Uma Utopia Falada – como
também irá visitar, ao longo dessa trajetória, outros pontos da história da
contracultura, no Brasil e no mundo. Desde o Cabaret Voltaire dadaísta,
passando pelos beats, os hippies, o tropicalismo, a geração marginal e os
punks, a ideia é posicionar o CEP em um verdadeiro rizoma histórico da
contracultura – uma linha pontilhada que atravessa todo o século XX para chegar
à atualidade, no Rio de Janeiro, no bairro do Humaitá, no palco do Espaço
Cultural Sérgio Porto.
O público deste curso inclui estudantes e interessados em
poesia falada, estudos da contracultura, história da contracultura no Brasil e
no mundo, pesquisadores ou pesquisadoras da cena cultural carioca desde os anos
1970 até hoje, jovens artistas interessados na militância cultural ou no
aprendizado sobre a realização de um evento de experimentação artística e a
movimentação de uma cena.
O pré-requisito essencial é o interesse nos temas tratados ao longo do curso. Além disso, a disposição para comentar, participar, conversar e aprofundar nos temas e trazer os debates como espelho para nossas experiências de vida.
Aulas ao vivo pela plataforma Zoom. gravação ficará disponível por até 2 meses após o termino das aulas para consulta no ambiente de aprendizagem online da PUC-Rio (Moodle).
A metodologia disciplinar para o curso proposto irá passar pela
leitura de textos relacionados com o tema de cada aula, e discussão dos
materiais lidos por toda a turma, bem como pela ampliação do contexto
histórico, filosófico e literário do qual esses textos fazem parte. Além disso,
vídeos serão apresentados como complemento aos textos e a própria explanação da
história do CEP em relação à história da contracultura. Algumas aulas especiais
contarão com a participação de personagens da história do CEP, como Michel
Melamed, Viviane Mosé, Chacal e Guilherme Zarvos, em conversas.
O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e aproveitamento terá direito a certificado.
Dado o caráter interativo do curso é necessário a participação em 75% das aulas ao vivo para preencher requisito de frequência.
- Alunos, ex-alunos (concluintes), funcionários e professores da PUC-Rio, desconto de 10% no pagamento à vista ou 5% no pagamento parcelado nas matriculas realizadas através da central de relacionamento 0800 970 9556, (21) 97658-6094 (WhatsApp) ou presencialmente, em nossa unidade Gávea. Desconto não cumulativo.
- Cursos de parcela única ou cursos oferecidos pelo Departamento de Medicina e Instituto de Odontologia não contemplam nenhum tipo de desconto.
- Bolsas de Estudos: devido à natureza autofinanciada dos cursos oferecidos pela CCEC, não há viabilidade financeira para a concessão de bolsas de estudo.
- Vagas limitadas.
- A realização do curso está sujeita à quantidade mínima de matrículas.
A documentação necessária deverá ser enviada pela Internet, o mais rápido possível, usando o serviço Candidato on line no endereço www.cce.puc-rio.br
Os candidatos inscritos no último dia de prazo, assim como os que se inscreverem nos balcões de atendimento da CCE, deverão apresentar a documentação, obrigatoriamente, no ato da inscrição.
O aluno cujo curso for custeado por uma empresa deverá, depois de efetuar a matrícula, preencher a carta de compromisso da empresa ou a carta de empenho e enviá-la através do “Aluno on line”, no prazo de 24 horas.
Posteriormente, enviaremos, à empresa, a nota fiscal com boleto bancário.
Para empresa que optar em pagamento parcelado, o vencimento da primeira parcela será imediato, em no máximo 15 dias após o início do curso. A segunda parcela o vencimento será para 30 dias após o início do curso e as demais parcelas, caso existam, os vencimentos serão subsequentes.
O aluno receberá um e-mail automático de confirmação de matrícula, contendo as instruções para uso do “Aluno on line”.
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