As recentes descobertas de jazidas de hidrocarbonetos na camada pré-sal da costa brasileira têm levantado, em várias esferas de governo, muitas discussões sobre os benefícios que a exploração desse recurso natural pode trazer ao país.
Essas descobertas representam o início de um promissor horizonte exploratório para o Brasil, uma vez que os volumes estimados são bastante expressivos e o óleo encontrado é de excelente qualidade. As reservas ocupam uma área de 200 km de largura por 800 km de extensão, que vai do Espírito Santo a Santa Catarina. Segundo a Petrobras, só a acumulação de Tupi, localizada na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris, o que representa aproximadamente 50% das reservas atuais.
Apesar de todo o potencial da Petrobras e suas parceiras, a extração de óleo e gás do interior dessas reservas demandará o enfrentamento e a superação de vários desafios de ordem técnica, econômica e institucional. Esses desafios emergem, principalmente, devido às características peculiares das reservas.
O caminho até o petróleo é longo e exige a transposição de 2 km de lâmina d’água, 1 km de rocha da camada pós-sal e 2 km de espessura de sal para, finalmente, chegar às acumulações do pré-sal. Para percorrer todo esse caminho será necessária a criação de tecnologias que permitam conhecer melhor as características do reservatório e também o emprego de equipamentos de perfuração e de revestimento de poços que resistam às condições hostis impostas pelo ambiente.
Além disso, os blocos exploratórios estão situados a, pelo menos, 340 km da costa brasileira. Isso exigirá uma complexa logística que deve levar em consideração não só o transporte e o armazenamento do petróleo extraído, mas também o de todo e qualquer tipo de suprimento necessário à manutenção do processo produtivo nas plataformas.
Diante de um cenário exploratório tão complexo, há um aumento inevitável dos riscos de ocorrência de acidentes de natureza operacional e também de desastres ambientais. Por isso, as questões que envolvem a segurança em todas as etapas da cadeia produtiva também se apresentam como importantíssimos desafios a serem vencidos.
A superação dos obstáculos maiores e também de todos aqueles que surgirão em decorrência de seus desdobramentos, demandará esforços de várias áreas do conhecimento. Uma parcela importante desses esforços é atribuída à área de Computação e de Métodos de Apoio à Decisão. Sua responsabilidade consistirá em criar ferramentas, simuladores e sistemas computacionais que apoiem os especialistas na tomada de decisões relacionadas à gestão das reservas do pré-sal, no planejamento e programação de processos e na análise sob incerteza de investimentos.
Há um grande número de problemas na exploração do pré-sal que demandam ferramentas computacionais sofisticadas e específicas para auxiliar os especialistas em tarefas como:
O curso introduz os temas Petróleo e Gás, Computação, Métodos de Apoio à Decisão, Campos Inteligentes, Gerenciamento e Simulação de Reservatórios e suas aplicações e forma especialistas num conjunto de ferramentas de inovação (Modelos Computacionais e Simulação Numérica), que os habilitará a identificar soluções, desenvolver e aplicar sistemas computacionais de apoio à tomada de decisão a diversos desafios inerentes à exploração e produção de petróleo, inclusive os da camada pré-sal.
Candidatos com superior, de perfil afinado com as ciências exatas, que atuem ou pretendam atuar na área de exploração e produção de petróleo e gás, utilizando e/ou desenvolvendo softwares profissionais e sistemas computacionais de apoio à Engenharia de Reservatórios. O processo seletivo levará em consideração o perfil dos candidatos e sua vocação para a área.
Marco Aurelio Cavalcanti Pacheco
O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e aproveitamento terá direito a certificado.
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A documentação necessária deverá ser enviada pela Internet, o mais rápido possível, usando o serviço Candidato on line no endereço www.cce.puc-rio.br
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O aluno cujo curso for custeado por uma empresa deverá, depois de efetuar a matrícula, preencher a carta de compromisso da empresa ou a carta de empenho e enviá-la através do “Aluno on line”, no prazo de 24 horas.
Posteriormente, enviaremos, à empresa, a nota fiscal com boleto bancário.
Para empresa que optar em pagamento parcelado, o vencimento da primeira parcela será imediato, em no máximo 15 dias após o início do curso. A segunda parcela o vencimento será para 30 dias após o início do curso e as demais parcelas, caso existam, os vencimentos serão subsequentes.
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