Lugar de Mulher é na Política

As mulheres têm cada vez mais presença no debate político. A voz ativa delas na esfera pública é de fundamental importância para a construção e a manutenção de uma democracia efetiva.

Elas protagonizam debates e movimentos essenciais para a transformação da estrutura da sociedade, lutando pela garantia de direitos e pelo sempre árduo processo de despatriarcalização do Estado.

Mas a sub-representação feminina nos espaços de poder é uma realidade. O cenário é particularmente preocupante no Brasil, indicando a manutenção da desigualdade de gênero no país. Ocupamos a posição 145 em índice que compara a presença feminina nos parlamentos de 189 países.

Tal cenário tem razões estruturais, é fortemente marcado pela interseccionalidade, compromete a consolidação democrática e tem consequências graves nas políticas públicas.

E não se trata somente de ocupar um maior número de assentos no parlamento, conquista obviamente importante e que encontra muitos obstáculos no Brasil, mas sim da construção de propostas e de uma representatividade que esteja comprometida com a transformação das estruturas de dominação.

A democracia é um conceito em constante disputa.

Conhecer o processo de luta por direitos e as questões que marcam o debate atual são pontos fundamentais para compreender a relevância, os desdobramentos do tema no mundo contemporâneo e as estratégias necessárias para ocupar espaços de poder.

O curso “Lugar de mulher é na política” é estruturado para um público amplo.

Apresentaremos os conceitos do movimento feminista, as principais problemáticas, o impacto da ação política das mulheres nas transformações sociais e os novos movimentos mobilizadores.

O tema é de interesse de toda a sociedade e as restrições ao avanço da igualdade de gênero impacta no desenvolvimento do país e na desigualdade econômica.

Apresentar um panorama sobre a luta das mulheres pela conquista de direitos com base nos conceitos e teorias feministas.

O foco central é a contribuição das mulheres para um efetivo processo de democratização.

O início do movimento feminista, o questionamento sobre o papel da mulher na sociedade, as transformações dos anos 1960, o debate sobre raça, classe e sexualidade, as novas estratégias de atuação nas ruas e redes. A perspectiva decolonial.