Psicoterapia Existencial Vivencial e Dialógica
Especialização: 360 horas | Duração: 18 meses
Introdução
Objetivo
Público-Alvo
Pré-Requisito
Metodologia
Isabela Fernandes Soares Leite
Tereza Cristina Saldanha Erthal
A psicologia fenomenológico-existencial se pauta especialmente sobre o eixo epistemológico composto por três pensadores. Kierkegaard nos apresenta o horizonte das possibilidades a partir da vivência originária da angústia, o jogo da necessidade com as possibilidades, do finito com o infinito, do eu com o outro e com Deus, da sedução pela imersão no consenso geral de normas e condutas, confrontado com a seriedade do mergulho na interioridade. Heidegger formula o ser humano como um ser-no-mundo. Analisa esse ser-aí constituído pela indissociabilidade entre as possibilidades próprias e os cenários histórico-sociais. Sartre, por sua vez, remata as noções nodais existenciais como angústia, desespero, liberdade, escolha, possibilidade, tédio, etc. Além disso, ressalta a subjetividade como intersubjetividade e, assim, articula o existencialismo com um humanismo comprometido com a práxis e com a história.
Dialogando criticamente com a psicologia, com a psicanálise, com Marx, com a literatura, Sartre desenvolve uma hermenêutica complexa, que envolve mais de um método, a saber, a fenomenologia de Husserl, Psicanálise Existencial e o Método Progressivo-Regressivo. Esses métodos não são meras prescrições procedimentais para as ciências sociais ou para a psicologia, mas constituem achegas ao trato com os fenômenos humanos e sua interação com o mundo.
A Psicoterapia Existencial Vivencial, pautando-se no embasamento fenomenológico-existencial e na constituição relacional da pessoa procura criar uma perspectiva teórica e um método. Não deve ser apropriado, antes do mais, apenas como a prescrição de uma técnica com fórmulas para serem seguidas irrefletidamente e imitadas passivamente. Trata-se de uma articulação entre Filosofia e Psicologia, um diálogo que culmina em um trabalho a partir da vivência: do vivido, como gostam de dizer os franceses, assim como a partir do vivente.
Psiquiatras como Binswanger, Medard Boss, Victor Frank, R.Laing e D. Cooper são expressões da apropriação do pensamento existencialista na prática clínica. Foi Rollo May quem introduziu tais autores nos Estados Unidos, mas tal importação sofreu uma “aclimatação” aos valores da cultura acadêmica norte-americana, já embebida nas ideias humanistas em psicologia, quando isso ocorreu. Talvez esta tenha sido uma das fontes de mal-entendidos entre a contribuição existencial e a escola humanista clássica (que trabalha sobretudo a partir do desenvolvimento organísmico proposto por Kurt Goldstein). Muitas vezes essas vertentes epistêmicas são imediatamente identificadas como se formassem uma escola única, apesar de consideráveis diferenças.
De acordo com a abordagem existencialista, talvez a menos conhecida na América seja aquela derivada dos trabalhos de Sartre. Existem diferenças entre implicações terapêuticas derivadas de seu trabalho e aquelas baseadas em outros autores existencialistas. O objetivo do curso é estabelecer um diálogo entre esses pensadores fenomenológico-existenciais e as perspectivas humanistas de cunho organísmico. Importa também estudar as propostas humanistas que dialogam com a abordagem filosófico-existencial, como a de Buber e a de Frankl para esclarecer as diferenças e semelhanças na prática clínica.
A Psicoterapia Vivencial é uma abordagem fenomenológico-existencial criada e desenvolvida por Tereza Erthal a partir da Psicanálise Existencial de Jean-Paul Sartre. A Psicoterapia Vivencial trabalha junto ao cliente a elaboração das suas escolhas e do seu projeto existencial, o que se dá a partir do contato fundamental com as vivências pessoais. A Psicologia Dialógica, por sua vez, é inspirada na ética humanista e na filosofia do diálogo de Martin Buber. Ela tem como base a centralidade da noção de pessoa como singularidade e relação, a compreensão de si mesmo a partir das relações que se estabelece no mundo e a consideração da alteridade na constituição da pessoa. A síntese entre a psicoterapia vivencial e a abordagem dialógica buberiana resulta numa psicoterapia que valoriza a autoconscientização do projeto existencial, a práxis e o assumir a responsabilidade pelas escolhas, a importância da constituição do si a partir do âmbito relacional.
Estabelecido o campo de diálogo interdisciplinar que abarca o estudo do existencialismo e do humanismo sem a pretensão de assimilar um ao outro, o curso de Pós-Graduação em Psicoterapia Existencial Vivencial e Dialógica se propõe a articular esse contexto com temas e áreas que envolvem a psicologia, a filosofia e as ciências sociais como a análise da contemporaneidade e das relações humanas, a afetividade e a conjugalidade, a hermenêutica das diferentes etapas da existência, o sofrimento e o padecimento psíquico, a ética e a espiritualidade.
Propiciar a psicólogos e psiquiatras o desenvolvimento da técnica psicoterápica e o apuro reflexivo de sua fundamentação teórica na abordagem existencial vivencial dialógica para que estejam capacitados a atuar em diversas áreas da psicologia nessa orientação.
Trabalhar os fundamentos e métodos de uma psicoterapia desenvolvida a partir da articulação entre a Psicologia Fenomenológico-Existencial, com ênfase na experiência vivencial e na Psicoterapia Dialógica.
Apresentar as técnicas de atendimento psicoterápico, escuta e comunicação com o cliente pautadas na compreensão empática e no encontro dialogal.
Articular o desenvolvimento das competências e habilidades para a prática profissional com a análise da afetividade e com a investigação do contexto relacional social e interpessoal contemporâneo e sua mediação pela tecnologia.
Abordar e discutir as diversas interpretações acerca do padecimento psíquico e as questões atuais do campo da saúde.
Explicitar as distinções e aproximações entre abordagens humanistas e existencialistas e suas implicações metodológicas na prática psicológica.
Promover o diálogo interdisciplinar da psicologia com a filosofia, a ética e os estudos de espiritualidade e religião.
Graduados em psicologia.
Modalidade online com aulas ao vivo transmitidas pela plataforma Zoom.
Aulas expositivas, seminários, dinâmicas pedagógicas e estágio regular supervisionado na Clínica do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) do Departamento de Psicologia da PUC-Rio.
Isabela Fernandes Soares Leite
Tereza Cristina Saldanha Erthal
O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e aproveitamento terá direito a certificado.
- Alunos, ex-alunos (concluintes), funcionários e professores da PUC-Rio, desconto de 10% no pagamento à vista ou 5% no pagamento parcelado nas matriculas realizadas através da central de relacionamento 0800 970 9556, (21) 97658-6094 (WhatsApp) ou presencialmente, em nossa unidade Gávea. Desconto não cumulativo.
- Cursos de parcela única ou cursos oferecidos pelo Departamento de Medicina e Instituto de Odontologia não contemplam nenhum tipo de desconto.
- Bolsas de Estudos: devido à natureza autofinanciada dos cursos oferecidos pela CCEC, não há viabilidade financeira para a concessão de bolsas de estudo.
- Vagas limitadas.
- A realização do curso está sujeita à quantidade mínima de matrículas.
A documentação necessária deverá ser enviada pela Internet, o mais rápido possível, usando o serviço Candidato on line no endereço www.cce.puc-rio.br
Os candidatos inscritos no último dia de prazo, assim como os que se inscreverem nos balcões de atendimento da CCE, deverão apresentar a documentação, obrigatoriamente, no ato da inscrição.
A taxa de inscrição (quando houver) só será devolvida em caso de cancelamento do curso pela PUC-Rio.
A inscrição poderá ser realizada por qualquer um dos seguintes modos:
- Internet
- Central de Atendimento - 0800 970 9556
- WhatsApp (21) 97658-6094
- Presencial - Comparecimento do candidato ou seu representante, munido de instrumento particular de procuração à PUC-Rio em nossa unidade Gávea
O aluno cujo curso for custeado por uma empresa deverá, depois de efetuar a matrícula, preencher a carta de compromisso da empresa ou a carta de empenho e enviá-la através do “Aluno on line”, no prazo de 24 horas.
Posteriormente, enviaremos, à empresa, a nota fiscal com boleto bancário.
Para empresa que optar em pagamento parcelado, o vencimento da primeira parcela será imediato, em no máximo 15 dias após o início do curso. A segunda parcela o vencimento será para 30 dias após o início do curso e as demais parcelas, caso existam, os vencimentos serão subsequentes.
O aluno receberá um e-mail automático de confirmação de matrícula, contendo as instruções para uso do “Aluno on line”.
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Objetivo: Trabalhar a interface entre o pensamento de Sartre e a psicoterapia
fenomenológico-existencial, convidando o aluno a desenvolver-se na prática
psicoterápica a partir de uma proposta vivencial.
Ementa: Autoimagem, auto estima e projeto original. A importância
de se trabalhar a psicoterapia a partir da vivência do cliente. Liberdade,
escolhas, angústia, má fé. A consciência em seu aspecto vivencial e em seu
aspecto reflexivo. O ser-visto, o ver o outro e o ser para o outro. A atitude
psicoterápica: empatia, congruência do psicoterapeuta e o trabalho com o
acolhimento em bases fenomenológico-existenciais. Compreensão fenomenológica do
que fizeram de mim e do que escolho e como escolho a partir do que fizeram de
mim. Técnicas criadas como facilitação da terapia. A alta e a discussão de
cura. O atendimento às crianças e aos adolescentes na abordagem vivencial.
Bibliografia:
ANGERAMI, V. A. (Org.). Psicoterapia Fenomenológico-Existencial.
Nova ed. atualizada. São Paulo: Artesã, 2017.
SEGUIN, C. A. Existencialismo
y psiquiatria. Buenos Aires, Paidós, 1975.
GREENING, T. C. Psicologia
existencial-humanista. Rio de janeiro, Zahar Ed.,1975.
JOLIVET, R. As doutrinas
existencialistas. Porto, livraria Tavares Martins, 1975.
PERDIGÃO, P. Existência e Liberdade. Uma
introdução à filosofia de Sartre. Porto
Alegre: L & PM, 1995.
Objetivo geral: Apresentar as principais escolas fenomenológico-existenciais e as
vertentes humanistas da psicologia, suas aproximações, discussões e interfaces.
Ementa: O sentido histórico e filosófico de Humanismo e sua apropriação pela Psicologia. O significado da existência na Psicologia fenomenológica-existencial. Principais escolas da Psicologia-fenomenológica-existencial e suas bases epistemológicas e filiações filosóficas. A filosofia e a hermenêutica. As formulações de psicoterapias humanistas clássicas e a concepção de psicologia humanista articulada à uma perspectiva existencial. As distinções epistemológicas envolvendo as escolas clássicas de psicologia e a psicologia fenomenológica-existencial. A interlocução do humanismo fundado na alteridade e na relação com uma proposta fenomenológica-existencial.
Bibliografia:
AMATUZZI, M. M. Por uma psicologia humana. Campinas: Alinea, 2008.
GILES, T. R. História do Existencialismo e da
Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
NOGARE, P. D. Humanismos e Anti-Humanismos. Introdução à
Antropologia Filosófica. 2ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1990.
ANGERAMI, V. A. (Org.). Angústia
e psicoterapia. Uma visão multiteórica. 2ª ed. ver. e amp. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2014.
DARTIGUES, A. O que é a fenomenologia. 3. ed. São Paulo: Moraes, 1992.
Objetivos: Apresentar aspectos da prática psicoterápica Gestalt-terapêutica
e rogeriana que são explorados na proposta de uma psicoterapia vivencial e
dialógica.
Ementa: A ênfase relacional da Gestalt-Terapia. As fronteiras de contato. A confluência, a projeção, a introjeção, a deflexão e a retroflexão. A interação entre o organismo e o mundo. A articulação entre abordagens sistêmicas e a Gestalt-Terapia. A perspectiva fenomenológica do corpo desenvolvida pela Gestalt-Terapia. Awareness e Experimento. O significado de congruência em Rogers. As três premissas do atendimento: congruência do psicoterapeuta, empatia e aceitação incondicional. A compreensão do cliente a partir do seu centro de referências. A não diretividade na psicoterapia. O self congruente e o self incongruente. O diálogo com a terapia vivencial.
Bibliografia:
ROGERS, C. R. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
Summus, 1977.
PERLS, F. S. Gestalt-terapia
explicada. São Paulo, Summus, 1977.
RIBEIRO, P. J. Gestalt terapia:
refazendo um caminho. São Paulo, Summus, 1977.
ROGERS, C. e KINGET, M. Psicoterapia
e relações humanas. Belo Horizonte, Interlivros, 1975.
PERLS, F.S. A abordagem
gestáltica: testemunha ocular da terapia. São Paulo,
.
Ementa: Descrição, através
dos estudos dos atendimentos psicoterápicos, da prática clínica na orientação fenomenológico-existencial
vivencial e dialógica e sua interlocução interdisciplinar com aspectos afins
das abordagens humanistas. Apresentação dos principais métodos de compreensão
do cliente utilizados na abordagem vivencial dialógica.
Bibliografia
ANGERAMI-CAMON, V. A (Org.). Psicoterapia
e brasilidade. São Paulo: Cortez, 2011.
ERTHAL, T. C. S. Contas e
contos na Terapia Vivencial. Petrópolis: Vozes, 1992.
SARTRE, J.-P. Saint Genet. Ator e Mártir. Petrópolis: Vozes, 2002.
POLSTER, E. e POLSTER, M. Gestalt Terapia Integrada. Belo Horizonte, Interlivros, 1979.
ROGERS, C. R. Psicoterapia e
Consulta Psicológica. São Paulo: 2.ed. Martins Fontes, 1997.
Objetivos
Descrever as aplicações psicoterápicas do método fenomenológico, e das
abordagens compreensivas pautadas na centralidade da relação e na
intersubjetividade. Apresentar fundamentos epistemológicos e aspectos
metodológicos importantes para elaboração de artigos, monografias e pesquisas.
Ementa: Senso comum, ideologia e atitude
científica. Recorte, corte epistemológico e paradigma: a delimitação do campo
da pesquisa. Modalidades e métodos de pesquisa. A construção da pesquisa.
Aspectos fenomenológico e hermenêutico na pesquisa. A consideração da
alteridade e do diálogo na construção da pesquisa. A compreensão do ser humano
pesquisado como pessoa e não como objeto. A supervisão pautada pela
interlocução. O trabalho de equipe como construção comunitária. Complexidade e
interdisciplinaridade.
Bibliografia:
DEMO, P. Pesquisa e construção
de conhecimento. Metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de
Janeiro: Tempo Universitário, 2000.
ERTHAL, T.C. S. Manual de
psicometria. 7. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003.
MORIN, E. Ciência com
consciência. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, , 2003.
GIL, A. C. Como elaborar um
projeto de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
VERÍSSIMO, L. J. Entre pessoas:
um modo de pensar a pesquisa e a saúde a partir de uma abordagem dialógica
proposta por Martin Buber. In
ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.). Psicossomática
e suas interfaces. O processo silencioso do adoecimento.
São Paulo: Cengage Learning, 2012, cap. 12.
Objetivos: Desenvolver uma articulação entre as noções buberianas acerca da
dialogicidade e da ontologia da relação e a perspectiva
fenomenológico-existencial. Articular com a proposta psicoterápica a
compreensão da alteridade e do campo relacional a partir das considerações
ético-filosóficas do campo da pessoa.
Ementa: Os fundamentos humanistas e
existenciais da noção de pessoa. As características fundamentais da pessoa. O
significado do diálogo. A compreensão e a prática psicoterápica apoiada no
diálogo e no encontro entre o psicoterapeuta e a pessoa em atendimento. A inserção
do pensamento de Martin Buber na psicoterapia e a sua interlocução com as
abordagens fenomenológico-existenciais. A proposta psicoterápica a partir de um
humanismo fundado na ética da alteridade e da relação.
Bibliografia:
AMATUZZI, M. O resgate da fala
autêntica. Filosofia da Psicoterapia e da Educação. São Paulo: Papirus,
1989.
BUBER, M. Eu e Tu. 6ª ed. rev.
São Paulo: Centauro, 2006.
VERÍSSIMO, L. J. Ética da
reciprocidade. Diálogo com Martin Buber. Rio de Janeiro: Uapê, 2010.
Bibliografia Complementar:
HYCNER, R. De pessoa a
pessoa. Psicoterapia dialógica. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1995.
VERÍSSIMO, L. J. Por uma
psicologia da Pessoa. In
ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.). Psicologia e Religião. São
Paulo; Cengage Learning, 2008.
Objetivo: Introdução e familiarização do aluno com a prática e as técnicas na
psicoterapia Vivencial.
Ementa: O contrato, a primeira entrevista e a questão da alta. A comunicação com o cliente e a relação
terapêutica. A empatia e a compreensão na abordagem fenomenológico existencial.
Expectativas do psicoterapeuta iniciante, desafios do atendimento, frustrações
e realizações. Aprendendo os limites do cliente e de si próprio como psicoterapeuta
e como pessoa.
Metodologia: Supervisão dos casos e reflexão sobre a prática clínica do aluno.
Bibliografia
ERTHAL, T. C. S. Trilogia da Existência: teoria e prática da
psicoterapia vivencial,1. Edição-Curitiba: Appris, 2013.
ROGERS, C. R. Psicoterapia e consulta Psicológica. 2.ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
PERLS, F. S. Gestalt-Terapia Explicada. “Gestalt therapy Verbatin”.
2.ed. São Paulo: Summus, 1977.
Bibliografia Complementar:
ERTHAL, T.C.S. e VERÍSSIMO, L. J. Sobre o amor, a paixão, o olhar e
as relações humanas. Diálogo com o Humanismo e com o Existencialismo.
ROGERS, C. e STEVENS. B. De pessoa para pessoa. O Problema de Ser
Humano. São Paulo: Pioneira, 1976.
Objetivo: Trabalhar a observação psicológica e a reflexão das fases da vida no
pensamento fenomenológico-existencial, convidando o aluno a desenvolver a sua prática
psicoterápica a partir de uma proposta vivencial.
Ementa: Proporcionar a compreensão de como acompanhar a questão do
cliente, sua autoimagem e autoestima. Compreender, através da metodologia usada
nos encontros estratégias para realização de uma atitude psicoterápica a partir
da vivência do cliente. O atendimento à
crianças, adolescentes e idosos na abordagem vivencial. A importância do papel
do terapeuta nas relações estabelecidas no setting: o estar sem ser, participar
sem interferir. Refletir sobre como se manter na congruência com bases
fenomenológico-existenciais.
Bibliografia
ANGERAMI-CAMON, V. A (Org.). O
atendimento infantil na ótica fenomenológico-existencial. 2ª ed. rev. e
amp. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
BEAUVOIR, S. A velhice: Nova Fronteira, 1990.
OAKLANDER, V. Descobrindo
crianças: a abordagem gestáltica com crianças e adolescentes. 17.ed. São
Paulo; Summus, 1980.
Bibliografia Complementar:
ANNUNZIATA, J. e NEMIROFF, A. O primeiro livro da criança sobre
psicoterapia: Artmed.
ANTONY, S. (Org.). A clínica gestáltica com crianças. Caminhos
de crescimento. São Paulo:
Summus, 2010.
AXLINE, V. Ludoterapia, Interlivros, 1984.
Objetivos: Descrever a
atuação do psicólogo no contexto hospitalar. Estimular uma reflexão sistemática
sobre abordagens humanizadoras quanto às noções tradicionais de saúde e doença
mental da psicologia e da psiquiatria, assim como a atuação prática do
psicólogo no âmbito existencial, humanista e interdisciplinar.
Ementa: A atuação
humanizadora no psicólogo no contexto hospitalar Angústia perante o adoecer no
ambiente hospitalar. A resiliência, a autoconsciência e os recursos psíquicos a
serem trabalhados visando à saúde. A repetição e a mudança de atitude do ponto
de vista existencial na psicoterapia. Compreensão fenomenológico-existencial e
interdisciplinar dos transtornos psicopatológicos. Depressão e suicídio no
contexto atual.
Bibliografia
ANGERAMI, V. A. (Org.). Sobre o suicídio. a psicoterapia diante da
autodestruição. Belo Horizonte, Artesã, 2018.
PIMENTEL, A. Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2003.
VERÍSSIMO, L. J. Saúde
mental e resiliência: um enfoque dialógico e relacional a partir de Martin
Buber. In ANGERAMI, Valdemar Augusto (Org.). A Psicologia da saúde na
prática. Teoria e prática. Belo Horizonte: Artesã, 2018.
Bibliografia Complementar:
BOSS, M. Angústia, culpa e
libertação. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
LAING, R. D. O eu dividido: um
estudo existencial da sanidade e da loucura. Petrópolis: Vozes,
1975.
Objetivos: compreender as diversas formas de
vivenciar a afetividade e lidar com a alteridade, nos contextos interpessoal,
social e cultural.
Ementa: As relações
humanas na contemporaneidade no âmbito interpessoal e social. A mediação das
relações pela tecnologia no viver cotidiano. Amor, paixão e afetividade no
horizonte da cultura. A humanização e a desumanização das relações. A
articulação entre a angústia e a afetividade.
Bibliografia:
ANGERAMI-CAMON, V. A. As Relações de Amor em Psicoterapia. São Paulo: Pioneira Thompson Learning,
2006.
ANGERAMI, V. A. Solidão. A ausência
do outro. São Paulo: Artesã, 2017.
ROGERS, C. R. Novas formas do
Amor. O casamento e suas alternativas. 4. Ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1977.
ERTHAL, T.C.S. e VERÍSSIMO, L. J.
Sobre o amor, a paixão, o olhar e as relações humanas. Diálogo com o
Humanismo e com o Existencialismo.
GUARESCHI, P. Alteridade e
relação: uma perspectiva crítica. In ARRUDA, A. (Org.). Representando
a alteridade. Petrópolis: Vozes, 1998.
Objetivo: apresentar o
diálogo entre a ética, a ecologia e a espiritualidade e mostrar a sua
pertinência no quadro da cultura atual.
Bibliografia:
ANGERAMI, V. A. (Org.). Espiritualidade e Prática Clínica. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
ANGERAMI-CAMON, V. A (Org.). Psicologia
e Religião. São Paulo; Cengage Learning, 2008.
FRANKL, V. A presença ignorada de Deus. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis:
Vozes, 1992
Bibliografia Complementar:
BOFF, Leonardo. Saber cuidar:
ética do humano – compaixão pela terra. 8. Ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PEGORARO, O. Introdução à
ética contemporânea. Rio de Janeiro: Uapê, 2005.
Objetivo: compreender e refletir sobre a articulação entre o espaço privado e íntimo, especialmente o familiar, e o espaço público social, assim como as suas implicações psicológicas segundo parâmetros humanistas e existenciais.
Ementa: a terapia de família pensada num viés
humanista e num viés existencial. A mediação de relações e de conflitos. A
dinâmica institucional e comunitária num enfoque dialógico. O trabalho com
grupos em bases humanistas e existenciais.
Bibliografia
BAUMAN, Z. Comunidade. A
busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
OLIVEIRA, M. C. et al. Mediação
familiar transdisciplinar. Uma metodologia de trabalho em situações de conflito
de gênero. São Paulo: Summus, 2008.
SARTRE, J.-P. O
idiota da família, V. 1. Porto Alegre: L & PM, 2013.
BUBER, M. Sobre
Comunidade. São Paulo:
Perspectiva, 1987.
FREITAS, Sylvia Mara Pires de. Psicologia
existencialista de grupos e da mediação grupal. Contribuição do
pensamento de Sartre. Curitiba: Appris, 2018.
Trabalho de conclusão de curso.
Objetivo: Introdução e familiarização do aluno com a prática e as técnicas na psicoterapia Vivencial.
Ementa: apreciação na prática supervisionada dos princípios e métodos da Psicoterapia Vivencial.
Metodologia: Supervisão dos casos e reflexão sobre a prática clínica do aluno.
Bibliografia
ERTHAL, T. C. S. Trilogia da Existência: teoria e prática da psicoterapia vivencial,1. Edição-Curitiba: Appris, 2013.
ROGERS, C. R. Psicoterapia e consulta Psicológica. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
PERLS, F. S. Gestalt-Terapia Explicada. “Gestalt therapy Verbatin”. 2.ed. São Paulo: Summus, 1977.
Bibliografia Complementar:
ERTHAL, T.C.S. e VERÍSSIMO, L. J. Sobre o amor, a paixão, o olhar e as relações humanas. Diálogo com o Humanismo e com o Existencialismo.
ROGERS, C. e STEVENS. B. De pessoa para pessoa. O Problema de Ser Humano. São Paulo: Pioneira, 1976.
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Objetivo: trabalhar as noções de projeto
existencial e sentido da vida. Elaborar a compreensão do significado da noção
de sentido na psicologia fenomenológico-existencial e no humanismo de Frankl.
Ementa: O sentido da vida segundo a
logoterapia de Viktor Frankl. A constituição do sentido da existência a partir
das escolhas e do projeto existencial. A relação entre a fé e o sentido da
existência. Tragicidade, angústia e o sentido da existência. A pessoa em busca
de sentido. Finitude e transcendência na construção do sentido. O envelhecer, a
morte e a ressignificação da vida. Elaborando o significado da noção de
sentido.
Bibliografia:
ANGERAMI, V. A. (Org.). Suicídio e suas interfaces. O ardiloso
emaranhado da autodestruição. Belo Horizonte: Artesã, 2019.
KIERKEGAARD, S. A. O desespero humano/Temor e tremor/Diário de um
sedutor. São Paulo: Abril Cultural, 1979
(Os pensadores).
SARTRE, J.-P. O existencialismo é um humanismo. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2014.
Bibliografia Complementar:
FRANKL, V. Em busca de sentido. 26ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
FROMM, E. Ter ou Ser? 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
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