Transtorno do Espectro Autista: Intervenção em Múltiplos Contextos
Especialização: 450 horas | Duração: 18 meses
Assista ao video
Introdução
Objetivo
Público-Alvo
Metodologia
Carolina Salviano de Figueiredo
O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno do neurodesenvolvimento e é considerado questão de saúde pública devido a sua elevada prevalência. É recomendável que as intervenções oferecidas ao indivíduo com Transtorno do Espectro Autista sejam Práticas Baseadas em Evidências (PBE). Ou seja, intervenções que possuam estudos empíricos com evidências de eficácia. A intervenção por meio da combinação de programas de intervenção em múltiplos contextos, como na escola, na clínica e/ou em casa se mostram eficazes para desenvolvimento de funcionalidade e qualidade de vida.
Iniciativa pioneira na cidade do Rio de Janeiro, o curso de Especialização sobre o Transtorno do Espectro Autista: intervenção em múltiplos contextos pretende oferecer subsídios teóricos e práticos, oriundos de pesquisas e práticas nacionais e internacionais, para capacitar o profissional (psicólogos, educadores e áreas afins) a melhor atuar em seu campo profissional com indivíduos que apresentem este transtorno. Acredita-se que quanto mais profissionais capacitados estiverem atuando, mais chances haverão de melhorar a qualidade de vida destes indivíduos.
Geral:
Capacitar profissionais em diferentes áreas para atuar em sua prática com indivíduos com o TEA.
Específicos:
- Apresentar a história do conceito de autismo, as diferentes teorias que embasam a compreensão da sua etiologia, dados de prevalência, características, curso e prognóstico do transtorno;
- Elucidar as etapas do desenvolvimento na infância e apontar os desvios do desenvolvimento presentes no TEA;
- Expor o funcionamento do cérebro e as contribuições dos estudos de neuroimagem para a compreensão do TEA;
- Introduzir os modelos de tratamento farmacológicos e psicofarmacológicos;
- Descrever os prejuízos presentes no TEA;
- Mostrar as possibilidades para a avaliação do TEA e a sua importância na elaboração do plano de tratamento;
- Esclarecer quais são os programas de intervenção que são pautados nas Práticas Baseadas em Evidências e a sua aplicação em múltiplos contextos, desde a intervenção precoce.
Psicólogos, Educadores e Fonoaudiólogos.
As aulas serão ao vivo pela plataforma Zoom. As gravações ficarão disponíveis por dois meses após o término das aulas no ambiente de aprendizagem online da PUC-Rio (moodle).
O curso terá a duração de 18 meses, divididos em 3 semestres, totalizando 450 horas. Está estruturado em 07 disciplinas, com 360h de aulas teóricas e 90 horas de estágio supervisionado.
O local de estágio será responsabilidade do aluno.
A disciplina de Prática Supervisionada consiste na supervisão de casos atendidos pelo aluno em seus locais de trabalho/atendimento.
A supervisão irá acontecer às sextas de 12h30 às14h30.
Carolina Salviano de Figueiredo
O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e aproveitamento terá direito a certificado.
- Alunos, ex-alunos (concluintes), funcionários e professores da PUC-Rio, desconto de 10% no pagamento à vista ou 5% no pagamento parcelado nas matriculas realizadas através da central de relacionamento 0800 970 9556, (21) 97658-6094 (WhatsApp) ou presencialmente, em nossa unidade Gávea. Desconto não cumulativo.
- Cursos de parcela única ou cursos oferecidos pelo Departamento de Medicina e Instituto de Odontologia não contemplam nenhum tipo de desconto.
- Bolsas de Estudos: devido à natureza autofinanciada dos cursos oferecidos pela CCEC, não há viabilidade financeira para a concessão de bolsas de estudo.
- Vagas limitadas.
- A realização do curso está sujeita à quantidade mínima de matrículas.
A documentação necessária deverá ser enviada pela Internet, o mais rápido possível, usando o serviço Candidato on line no endereço www.cce.puc-rio.br
Os candidatos inscritos no último dia de prazo, assim como os que se inscreverem nos balcões de atendimento da CCE, deverão apresentar a documentação, obrigatoriamente, no ato da inscrição.
A taxa de inscrição (quando houver) só será devolvida em caso de cancelamento do curso pela PUC-Rio.
A inscrição poderá ser realizada por qualquer um dos seguintes modos:
- Internet
- Central de Atendimento - 0800 970 9556
- WhatsApp (21) 97658-6094
- Presencial - Comparecimento do candidato ou seu representante, munido de instrumento particular de procuração à PUC-Rio em nossa unidade Gávea
O aluno cujo curso for custeado por uma empresa deverá, depois de efetuar a matrícula, preencher a carta de compromisso da empresa ou a carta de empenho e enviá-la através do “Aluno on line”, no prazo de 24 horas.
Posteriormente, enviaremos, à empresa, a nota fiscal com boleto bancário.
Para empresa que optar em pagamento parcelado, o vencimento da primeira parcela será imediato, em no máximo 15 dias após o início do curso. A segunda parcela o vencimento será para 30 dias após o início do curso e as demais parcelas, caso existam, os vencimentos serão subsequentes.
O aluno receberá um e-mail automático de confirmação de matrícula, contendo as instruções para uso do “Aluno on line”.
Mensagem enviada com sucesso!
Definição de cognição social, inteligência e funções executivas. Estabelecimento das relações entre as funções cognitivas e a organização do Sistema Nervoso Central. Compreensão das alterações cerebrais e do comportamento. Introdução de conceitos básicos de neuroplasticidade e aprendizagem.
Bibliografia:
DAWSON, G. Early behavioral intervention, brain plasticity, and the prevention of autism spectrum disorder. Development and psychopathology, 20(3), p. 775-803, 2008.
ROSENTHAL, M. et al. Impairments in real-world executive function increase from childhood to adolescence in autism spectrum disorders. Neuropsychology, 27(1), p. 13-18, 2013.
WEBB, S. J., JONES, E. J., KELLY, J.; DAWSON, G. The motivation for very early intervention for infants at high risk for autism spectrum disorders. International journal of speech-language pathology, 16(1), p. 36-42, 2014.
Introdução às perspectivas teórico-metodológicas do desenvolvimento humano e o conceito de ciclo vital. Discussão sobre a interação social como processo constitutivo do desenvolvimento humano. Definição dos marcos do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial na infância. Indicação dos comportamentos agressivos e seu desenvolvimento na infância. Explicação sobre o desenvolvimento da linguagem e da habilidade da atenção compartilhada. Exposição do quadro clínico do TEA no decorrer do desenvolvimento. Introdução do conceito de autismo regressivo e expor as suas possíveis causas.
Bibliografia:
BORSA, J. C.; BANDEIRA, D. R. (Orgs.). Comportamento agressivo na infância: da teoria à prática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2014.
GARCIA, M. L.; LAMPREIA, C. Limites e possibilidades da identificação de risco de autismo no primeiro ano de vida. Psicologia: reflexão e crítica, 24(1), p. 300-308, 2011.
SEIDL-DE-MOURA, M. L.; MENDES, D. M. L. F.; Pessôa, L. F. (Orgs.). Interação social e desenvolvimento. Curitiba: Editora CRV, 2009.
Atendimento de um caso clínico e elaboração do plano de tratamento.
Bibliografia:
BOSA, C. A. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28 (Supl I), S-47-53, 2006.
CAMARGO, S. P. H.; RISPOLI, M. Análise do comportamento aplicada como intervenção para o autismo: definição, características e pressupostos filosóficos. Revista Educação Especial, 26(47), 2013.
ROGERS, S. R.; DAWSON, G. Intervenção Precoce em Crianças com Autismo:
Modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização.
Lidel, 2010.
Introdução do conceito de autismo desde o seu surgimento até os dias atuais. Discussão sobre a sua etiologia e as diferentes teorias e modelos para o TEA. Apresentação dos dados epidemiológicos (nacionais e internacionais). Caracterização do TEA a partir dos seus aspectos genéticos, cerebrais, cognitivos e comportamentais. Descrição do seu curso e prognóstico e os benefícios de intervenções precoces. Esclarecimento sobre o processo de avaliação do TEA (rastreamento e diagnóstico) incluindo o diagnóstico diferencial e as comorbidades.
Bibliografia:
CHAHROUR, M. et al. Current perspectives in autism spectrum disorder: from genes to therapy. Journal of Neuroscience, 36(45), p. 11402-11410, 2016.
JOSEPH, L.; SOORYA, L.; THURM, A. Transtorno do Espectro Autista. Tradução: Lisandra Borges; Luiz Fernando Longuim Pegoraro. São Paulo: Hogrefe CETEPP, 2016.
SEIZE, M. M.; BORSA, J. C. Avaliação do autismo: do rastreamento ao diagnóstico. In: BORSA, J. C; LINS, M. R. C. (Orgs.). Avaliação Psicológica: aspectos teóricos e práticos. Petrópolis: Vozes, 2017. Proposta de Criação do Curso de Especialização sobre Transtorno do Espectro Autista
Descrição das técnicas de comunicação aumentativa e alternativa que podem ser utilizadas para melhorar a forma de comunicação dos indivíduos com TEA não-verbais. Apresentação das possibilidades de materiais adaptados. Especificação de estratégias de intervenção para o desenvolvimento da linguagem na escola e como melhorar a habilidade da atenção compartilhada. Discussão do papel do professor e do mediador escolar. Debate sobre os principais desafios na sala de aula e reflexão sobre as possibilidades de enfrentamento.
Bibliografia: Proposta de Criação do Curso de Especialização sobre Transtorno do Espectro Autista
MOUSINHO, R. et al. Mediação Escolar: revisão, dicas e reflexões. Psicopedagogia (São Paulo), 82, p. 92-108, 2010.
TOGASHI, C.; WALTER, C. C. de F. As contribuições do uso da comunicação alternativa no processo de inclusão escolar de um aluno com Transtorno do Espectro do Autismo. Revista Brasileira de Educação Especial, 22, p. 351-366, 2016.
WALTER, C. C. de F ; NUNES; L. R. de P. (Comunicação alternativa para alunos com Autismo no ensino regular. Revista Educação Especial (UFSM), 26, p. 587-602, 2013.
Atendimento de um caso clínico e acompanhamento por meio de avaliação com supervisão.
Bibliografia:
BOSA, C. A. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28 (Supl I), S-47-53, 2006.
CAMARGO, S. P. H.; RISPOLI, M. Análise do comportamento aplicada como intervenção para o autismo: definição, características e pressupostos filosóficos. Revista Educação Especial, 26(47), 2013.
ROGERS, S. R.; DAWSON, G. Intervenção Precoce em Crianças com Autismo:
Modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização.
Lisboa: Lidel, 2010.
Apresentação dos programas que baseiam-se nas Práticas Baseadas em Evidências (PBE) para o tratamento do Transtorno do Espectro Autista em múltiplos contextos. Descrição das abordagens de treinamento de habilidades sociais, os programas de intervenção precoce, as abordagens de terapia de comportamento naturalista e as demais que baseiam-se nos princípios da análise do comportamento. Explicação do modelo de tratamento de coaching parental e as possibilidades de intervenção em grupo. Discussão dos desafios da prática clínica.
Bibliografia:
CAMARGO, S. P. H.; RISPOLI, M. Análise do comportamento aplicada como intervenção para o autismo: definição, características e pressupostos filosóficos. Revista Educação Especial, 26(47), 2013. Proposta de Criação do Curso de Especialização sobre Transtorno do Espectro Autista
JOSEPH, L.; SOORYA, L.; THURM, A. Transtorno do Espectro Autista. Tradução: Lisandra Borges; Luiz Fernando Longuim Pegoraro. São Paulo: Hogrefe CETEPP, 2016.
ROGERS, S. R.; DAWSON, G. Intervenção Precoce em Crianças com Autismo: Modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização. Lisboa: Lidel, 2010.
Elaboração e construção da monografia. Identificar as etapas da metodologia científica. Escolha do método. Normas técnicas para produção de trabalhos científicos.
Bibliografia:
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. Proposta de Criação do Curso de Especialização sobre Transtorno do Espectro Autista
MAGALHÃES, G. Introdução à Metodologia da Pesquisa: Caminhos da Ciência e Tecnologia. São Paulo: Ática, 2005.
MOTTA R.; HENDGES, G. R. Produção Textual na Universidade. São Paulo: Editora Parábola, 2010.
Atendimento de um caso clínico e acompanhamento por meio de avaliação com supervisão.
Bibliografia:
BOSA, C. A. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28 (Supl I), S-47-53, 2006.
CAMARGO, S. P. H.; RISPOLI, M. Análise do comportamento aplicada como intervenção para o autismo: definição, características e pressupostos filosóficos. Revista Educação Especial, 26(47), 2013.
ROGERS, S. R.; DAWSON, G. Intervenção Precoce em Crianças com Autismo:
Modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização.
Lisboa: Lidel, 2010.
Ementa:
Descrição dos dois modelos de tratamentos farmacológicos: psicofarmacológicos e o de tratamento das condições médicas associadas. Apresentação de tratamentos farmacológicos que podem auxiliar na melhora do quadro clínico do indivíduo com TEA e também como o tratamento pode auxiliar na melhora das estereotipias e distúrbio do sono. Discussão sobre os efeitos colaterais.
Bibliografia:
BARIBEAU, D. A.; ANAGNOSTOU, E. An update on medication management of behaviorial disorders in autism. Current Psychiatry Reports, 16, p. 437, 2014.
GIKOVATE, C. G. (2014). Autismo. In: Neurologia Pediátrica. VASCONCELOS, M. M. (Org.). 414ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan ltda, p. 34-39, 2014.
JÚLIO-COSTA, A.; ANTUNES, A. M. Transtorno do Espectro Autista na prática clínica. São Paulo: Pearson Clinical Brasil, 2017.
Trabalho de Conclusão de Curso.
Esclareça suas dúvidas, registre sugestões ou reclamações.
Mensagem enviada com sucesso!