Objetivo
Público-Alvo
Metodologia
Gustavo Savio Chataignier Gadelha
Luiz Camillo Osorio de Almeida
O curso aborda grande parte
das teorias filosóficas da arte que constituem a matéria básica do que hoje
denominamos Estética a fim de promover o diálogo entre essas duas esferas do
conhecimento. Espera-se que tal diálogo convide à reflexão, não apenas aqueles
que têm interesses especificamente teóricos, mas também os que estão, de um
modo ou de outro, envolvidos no exercício prático de atividades artísticas.
Pensar a arte através da filosofia, mas também a filosofia através da arte,
eis, em suma, o objetivo do programa.
O curso é dedicado a todos os interessados na
relação entre arte e pensamento e é aberto a todas as áreas do conhecimento,
sendo seu único pré-requisito possuir um diploma de graduação.
O curso será inteiramente ministrado on-line, através de aulas síncronas, isto é, com a presença do professor, com a duração de 2 (duas) horas cada, via Zoom. O curso tem duas disciplinas por dia e cada disciplina tem duração de 2 horas.
As disciplinas serão avaliadas a cada final de semestre, através de trabalhos apresentados pelos alunos, ou através do cumprimento de atividades, segundo determinação de cada professor. A requisição de grau incompleto não será permitida, exceto em casos de extrema necessidade. O grau mínimo exigido para aprovação em cada disciplina, inclusive Monografia, será 6 (seis) e para a conclusão do curso o aluno deverá ter como média final no mínimo 7 (sete).
A monografia será apresentada ao orientador. Ao orientador cabe decidir se há necessidade ou não de formação de banca para avaliação. As bancas, caso o orientador assim o decida, devem ser constituídas por três professores, podendo um deles não pertencer ao programa de pós-graduação lato sensu. O tempo exigido para elaboração de monografia poderá ser estendido por no máximo dois semestres. mediante renovação da matrícula na respectiva disciplina.
Gustavo Savio Chataignier Gadelha
Luiz Camillo Osorio de Almeida
O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e aproveitamento terá direito a certificado.
- Alunos, ex-alunos (concluintes), funcionários e professores da PUC-Rio, desconto de 10% no pagamento à vista ou 5% no pagamento parcelado nas matriculas realizadas através da central de relacionamento 0800 970 9556, (21) 97658-6094 (WhatsApp) ou presencialmente, em nossa unidade Gávea. Desconto não cumulativo.
- Cursos de parcela única ou cursos oferecidos pelo Departamento de Medicina e Instituto de Odontologia não contemplam nenhum tipo de desconto.
- Bolsas de Estudos: devido à natureza autofinanciada dos cursos oferecidos pela CCEC, não há viabilidade financeira para a concessão de bolsas de estudo.
- Vagas limitadas.
- A realização do curso está sujeita à quantidade mínima de matrículas.
A documentação necessária deverá ser enviada pela Internet, o mais rápido possível, usando o serviço Candidato on line no endereço www.cce.puc-rio.br
Os candidatos inscritos no último dia de prazo, assim como os que se inscreverem nos balcões de atendimento da CCE, deverão apresentar a documentação, obrigatoriamente, no ato da inscrição.
A taxa de inscrição (quando houver) só será devolvida em caso de cancelamento do curso pela PUC-Rio.
A inscrição poderá ser realizada por qualquer um dos seguintes modos:
- Internet
- Central de Atendimento - 0800 970 9556
- WhatsApp (21) 97658-6094
- Presencial - Comparecimento do candidato ou seu representante, munido de instrumento particular de procuração à PUC-Rio em nossa unidade Gávea
O aluno cujo curso for custeado por uma empresa deverá, depois de efetuar a matrícula, preencher a carta de compromisso da empresa ou a carta de empenho e enviá-la através do “Aluno on line”, no prazo de 24 horas.
Posteriormente, enviaremos, à empresa, a nota fiscal com boleto bancário.
Para empresa que optar em pagamento parcelado, o vencimento da primeira parcela será imediato, em no máximo 15 dias após o início do curso. A segunda parcela o vencimento será para 30 dias após o início do curso e as demais parcelas, caso existam, os vencimentos serão subsequentes.
O aluno receberá um e-mail automático de confirmação de matrícula, contendo as instruções para uso do “Aluno on line”.
Mensagem enviada com sucesso!
A estética kantiana, conquanto não tenha sido concebida isoladamente como uma doutrina do gosto, e sim como desenvolvimento necessário da filosofia transcendental de Kant, funciona hoje como base para pensar em profundidade uma série de questões relacionadas à chamada modernidade artística. A Crítica da Faculdade do Juízo contém importantes investigações: a) sobre a questão do gosto e seu compartilhamento, b) sobre o tipo de prazer ligado à experiência estética, c) sobre a distinção entre belo natural e belo artístico, d) sobre o gênio artístico e e) sobre “o sublime”. Resumindo, bem além do convite à reflexão sobre categorias estéticas sedimentadas no século XVIII, sua leitura serve como forma de aproximação filosófica a problemas muito presentes na crítica de arte mais recente.
Bibliografia principal:
a) Obras de Kant
KANT, Imannuel 1790-91: Crítica da Faculdade do Juízo, tr. Antonio Marques e Valério Rohden, Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995 (Crítica do Juízo, tr. Incompleta por Rubens Torres Filho, in Kant – Os Pensadores, vol.II, São Paulo, Abril,1980, e The Critique of Judgement, tr. James Creed Meredith, Oxford, Clarendon, 1952).
LYRA, Edgar: Slides e apontamentos de aula, inéditos, 2021.
A obra de Merleau-Ponty, breve e ainda não suficientemente compreendida, pode ser pensada a partir do extremos de seu percurso: o início, que inaugura o estudo da percepção na Fenomenologia da Percepção (1945), e seu término, quando esse estudo é aprofundado em ontologia, em O visível e o invisível (1961). Não por acaso, esses extremos são marcados igualmente por textos onde a percepção se defronta com o caso exemplar da pintura, A dúvida de Cézanne (1945) e O olho e o espírito (1961). O curso discutirá três momentos da pintura a partir desses textos, o classicismo, a arte moderna e a contemporânea, procurando mostrar que a pintura, a percepção e a arte em geral abrem vias para compreender novas possibilidade para a filosofia no momento atual.
Bibliografia Principal:
Merleau-Ponty, Maurice. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos
Alberto Ribeiro de Moura. 4ª ed. - São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,
2011a. Col. Biblioteca do Pensamento Moderno.
_________. O olho e o espírito. Trad. Paulo Neves e Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. São Paulo: Cosac & Naifi, 2004 (O livro contém igualmente o ensaio “A dúvida de Cézanne”).
_________. O visível e o invisível. Trad. José Arthur Gianotti e Armando Mora d’Oliveira. – São Paulo: Perspectiva, 2009.
Gilles
Deleuze (1925-1995) dedicou sua obra à elaboração de uma filosofia da Diferença
e desse modo converter a filosofia ao problema da criação: como o novo é
possível? Entre 1953 e 1968, escreveu monografias sobre Hume, Nietzsche,
Bergson, Kant, Proust, Sacher-Masoch e Spinoza. Esses estudos indicam um processo,
um tatear, um aprendizado, que convergem na composição de um novo ponto de
vista, que se afirma, inicialmente, nos livros Diferença e repetição (1968) e Lógica
do sentido (1969). A presença da literatura de Proust e de Sacher-Masoch nessa
série indica que as artes não aparecem como objetos a serem esclarecidos de
fora, por um pensamento já constituído. Como Deleuze explicitará depois, e
repetidamente, as artes e as demais atividades criadoras nunca comparecem como
objetos, mas como perspectivas e pensamentos que mobilizam a criação
filosófica. Ressalte-se que a atenção, o cuidado e o respeito com que Deleuze contempla
os problemas expressos nas obras de outros criadores, seja em filosofia,
ciência e arte, resultam não em comentários ou explicações de fora, mas, em conexões,
aberturas e relançamentos do seu próprio pensamento em processo. Depois de uma
introdução à filosofia da diferença de Deleuze, o curso se deterá sobre alguns dos
seus escritos sobre literatura, pintura e teatro, especialmente nos livros Proust e os signos (1964 e 1973), Sobre o teatro (versão brasileira que
reúne um ensaio sobre Carmelo Bene e outro sobre Samuel Beckett) e
Francis Bacon, Lógica da sensação (1981).
Michel Foucault (1926-1985) também incorporou as artes no desenvolvimento de sua obra. Seu interesse pela literatura e pintura se manifesta, sobretudo no período em que escreveu História da loucura (1962), Nascimento da clínica (1963) e As palavras e as coisas (1966). Ele encontra na literatura (Mallarmé, Artaud, Bataille, Klossowski e Blanchot) e na pintura (Magritte, Klee, entre outros) experiências que escapam das coordenadas da representação e do humanismo presentes nas ciências humanas e nas filosofias modernas. Após uma introdução geral à obra de Foucault, o curso abordará o capítulo “Las Meninas” de As palavras e as coisas, o livro sobre Magritte Isto não é um cachimbo (1973), o artigo “Le langage à l’infini” (1963) e a conferência “Linguagem e literatura” (1964), publicada como anexo ao livro Foucault, a filosofia e a literatura de Roberto Machado. Como leitura complementar recomendo o mencionado livro de Roberto Machado e o artigo de Katia Muricy “Os direitos da imagem — Michel Foucault e a pintura”.
Bibliografia Principal:
DELEUZE, Gilles. Différence et Répétition. Paris:
PUF, 1968. [Diferença e repetição. Trad. Bras. Luiz B. L. Orlandi e Roberto
Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988}.
______. Proust et les
signes. 3ª ed. atualizada. Paris:
PUF,1976. [Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2003
______. Superposititions. Paris:
Minuit, 1979. Trad. bras. Sobre o teatro: Um manifesto de
menos e o esgotado. Rio de Janeiro: Zahar, 2010
______. Francis Bacon: logique de la sensation. Paris: Éditions Flammarion, 1981. Trad. bras. Francis Bacon: Lógica da sensação. Rio de janeiro: Forense Universitária, 2003
FOUCAULT, Michel. “Las meninas” In: Les mots et les choses.
Trad. port. As palavras e as coisas: uma arqueologia das
ciências humanas. Lisboa: Portugália Editora, 1967.
______. Ceci n’est pas une pipe. Montpellier: Fata Morgana,
1973. Trad. bras. Isto não é um cachimbo. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1988
______. “Le langage à l’infini” (1963) In:
Dits et écrits. 1954-1988. Édition de Daniel Defert, François Ewald e Jacques
Lagrange. Paris: Gallimard, 1994. 4 v. (original)
______. “Linguagem e literatura” (1964), publicada como anexo ao livro Foucault, a filosofia e a literatura de Roberto Machado.
MIYOSHI, A. Diante do espelho: textos de Michel Foucault sobre arte representacional frente a produções artísticas dos anos 1960. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 2, n.1, p.50-69, jan. 2018. Disponível em: http://www.publionline.iar.unicamp.br/ index.php/mod/article/view/966; DOI: https://doi.org/10.24978/mod.v2i1.966Nesta disciplina, será investigada a expressão artística nacional brasileira através de seus movimentos, tendo em vista a dimensão filosófica do pensamento aí engendrado. Na medida em que tanto o caráter moderno de manifestação da arte através de “movimentos” quanto o surgimento consistente de uma marca “brasileira” na arte que não pudesse ser reduzida a padrões formais estrangeiros ganham solidez apenas no século XX, este será o recorte cronológico da disciplina. Mesmo assim, trata-se de campo vasto, o que implica um caminho pontual e não exaustivo, buscando representações emblemáticas da arte brasileira.
Tais representações serão escolhidas a partir da investigação de uma ideia específica, a saber, a antropofagia: a relação de devoração do outro na constituição de identidades culturais instáveis (por exemplo: a apropriação de elementos estrangeiros na formação do Brasil). Essa ideia atravessa vários momentos e movimentos da arte e da cultura brasileiras, tornando-se um eixo aproveitável para estudá-los em conjunto, a despeito dos contextos históricos distintos (a década de 1920 e a década de 1960, por exemplo) e das formas de arte diferentes (a literatura, a música e as artes plásticas, por exemplo). O sentido da antropofagia como forma de ser da arte brasileira e como forma de, através dela, pensar o próprio Brasil filosoficamente é o fio da meada do curso.
Será investigado, portanto, o vigor da modernidade nas artes brasileiras, ou, como disse Antonio Candido, o “espírito do Ocidente, procurando uma nova morada nesta parte do mundo”. Porém, como a modernidade é a época por excelência da crítica, inclusive de si mesma, devem ser vistos os limites e problemas desta tentativa de inserção do Brasil no mundo ocidental – que significava também a possível entrada no progresso para o futuro, através da lógica histórica da “tradição da ruptura” (como a chamou Octavio Paz). Essa lógica caracteriza a estética moderna e talvez tenha se exaurido ainda antes do fim do século XX, abrindo um novo momento das artes.
Programa
1. Manifesto e Poesia
A antropofagia como idéia estética
e cultural: o manifesto de Oswald de Andrade.
2. Literatura
Macunaíma,
exemplo literário de antropofagia: a rapsódia de Mário de Andrade.
3. Cinema
Macunaíma, exemplo cinematográfico de
antropofagia: o filme de Joaquim Pedro.
4. Artes plásticas
O projeto de uma
super-antropofagia: a arte de Helio Oiticica.
5. Música
A retomada da antropofagia pela
Tropicália e a música de Caetano Veloso.
6. Filosofia
A antropofagia como forma da razão: o pensamento de Haroldo de Campos.
Metodologia
Leitura, interpretação e discussão de textos teóricos, filosóficos e críticos, bem como de poemas, romances, filmes, obras de arte e canções.
Bibliografia principal:
ANDRADE, Mário. (1996) Macunaíma. Madrid; Paris; México; Buenos
Aires; São Paulo; Rio de Janeiro; Lima: ALLCA XX.
ANDRADE, Oswald. “Manifesto Antropófago”. In. A utopia antropofágica. São Paulo:
Globo, 1995.
__________. “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”. In. A utopia antropofágica. São Paulo:
Globo, 1995.
CAMPOS, Haroldo. “Da razão antropofágica: a Europa sob
o signo da devoração”. In. http://coloquio.gulbenkian.pt/bib/sirius.exe/issueContentDisplay?n=62&p=10&o=p.
CANDIDO, Antonio. “Dialética da malandragem”. In. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas
Cidades, 1993.
CICERO, Antonio. “Hélio
Oiticica e o super-moderno”. In.
http://www2.uol.com.br/antoniocicero/ensaios.html.
__________. “O parangolé”.
In. http://www2.uol.com.br/antoniocicero/parangole.html.
DUARTE, Pedro. A palavra modernista: vanguarda e manifesto.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014.
__________. Tropicália.
Rio de Janeiro: Cobogó, 2018.
FAVARETTO, Celso. Tropicália – alegoria, alegria. São
Paulo: Ateliê Editorial, 1996.
GOMES, Renato Cordeiro.
“Cultura e fundação: Modernismo, Antropofagia e Invenção”. In. ROCHA, Everardo
(Org.). Cultura e Imaginário. Rio de
Janeiro: Mauad, 1998.
JARDIM, Eduardo. A brasilidade modernista: sua dimensão
filosófica. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
__________. “Modernismo revisitado”. In. Estudos históricos, v. 1,
n. 2, 1988.
MONTAIGNE, Michel de. Os ensaios: Livro I. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
NUNES, Benedito. Oswald
canibal. São Paulo: Perspectiva, 1999.
OITICICA, Hélio. “Esquema
geral da Nova Objetividade”. In. FERREIRA, Gloria, COTRIM, Cecilia (orgs.). Escritos de artistas: anos 60/70. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2006.
__________. “Brasil diarréia”.
In. (http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/ho/index.cfm?fuseaction=documentos&cod=170&tipo=2)
PRADO, Paulo. “Poesia
Pau-Brasil”. In. ANDRADE, Oswald. Poesia
reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.
VELOSO, Caetano. Verdade tropical. São Paulo: Companhia
das Letras, 1997.**
__________. “Diferentemente dos americanos do norte”.
In. O mundo não é chato. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005.
VENANCIO FILHO, Paulo. “Tropicália: sua hora e lugar – Helio Oiticica”. In. A presença da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
* Serão usados também filmes, como Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade;
músicas, como as de Caetano Veloso; e imagens, como as das obras de Hélio
Oiticica.
1. Breve introdução ao Nascimento da Tragédia. Ruptura de Nietzsche com as teorias subjetivistas da Era Moderna. Significado da experiência trágica. O dionisíaco e arte.
2. Arte e Verdade. Sobre a Verdade e Mentira em Sentido Extra Moral. A verdade como invenção. Origem moral da noção de verdade e sua relação com a linguagem. A linguagem como metáfora: a palavra poética. A linguagem como simulacro.
3. Foucault leitor de Nietzsche. A experiência trágica da linguagem em Foucault. A linguagem ao infinito. Morte, loucura e linguagem.
4. Da Vontade de Verdade à Vontade de Potência. Releitura da noção de belo a partir do pensamento da vontade de potência. Arte, Verdade, Vontade de Potência. Atividade do artista x ontologia da arte.
5. A subjetividade em questão e o seu ultraprassamento pela arte: Morte de Deus, Último Homem e o Além-do-Homem.
6. Balanço geral. Vida e Arte. O pensamento de Nietzsche e as vanguardas. O sentido da Arte Contemporânea e a Morte de Deus.
Bibliografia principal:Obras de Friedrich Nietzsche (utilizadas pelo curso).
NIETZSCHE. Friedrich. Assim Falou Zaratustra. Civilização Brasileira, 1998.
__________. Crepúsculo dos Ídolos. Companhia das
Letras, 2005.
__________. Genealogia da Moral.
Companhia das Letras, 1998.
__________. O Nascimento da
Tragédia. Companhia das Letras, 1992.
__________. Verdade e Mentira em Sentido Extra Moral.
__________. Fragmentos diversos de escritos póstumos
Estudos sobre Nietzsche. Bibliografia sugerida.
BRUM, José Thomas. O Pessimismo e suas Vontades. Rocco, 1998.
DELEUZE, Gilles. Nietzsche.
Edições 70, 1999.
__________. Nietzsche e a Filosofia. Res Editora, 2001.
MACHADO,
Roberto. Nietzsche e a Verdade. Ed.
Graal, 1999.
__________. O Nascimento do Trágico – de Schiller à
Nietzsche.
Jorge Zahar Editor, 2006.
__________. Zaratustra – tragédia nietzschiana. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1999.
MARTON, Scarlett. Nietzsche – Das forças cósmicas aos valores humanos .Ed. UFMG, 2000.
MÜLLER-LAUTER, Wolfgang. A Doutrina da Vontade de Poder em Nietzsche. Annablume, 1997.
HEIDEGGER,
Martin. Nietzsche, 2 volumes. Forense
Universitária, 2007.
Objetivo
O curso tem como objetivo pensar a dança, a música e a performance a partir de um olhar às obras de artistas como Pina Bausch, John Cage, Stockhausen e William Pope L., no que est@s reservam em comum, em suas obras, uma atenção não propriamente à potência do corpo na dança, à harmonia dos sons na música, tampouco à verticalidade do corpo na performance, mas à sua impossibilidade: o corpo que bambeia, cai e se arrasta, a nota que silencia
Quando John Cage compõe 4’33’’, a música de alguma maneira extrapola
seu estatuto sonoro para se debruçar sobre um outro suporte artístico: a
performance. Alcançar o silêncio absoluto é, afinal, uma impossibilidade. Na
concepção da peça, podemos ver o corpo do maestro inerte e os instrumentos
musicais deslocados de sua função habitual de produzir sons. A composição
motivada pelo silêncio excede, portanto, os limites da música para versar,
também, com os limites do corpo. Na direção performativa traçada por John Cage,
podemos pensar a música também como um gesto na iminência de acontecer. Como um
ato em suspensão que não se desenvolve em um resultado esperado pelo público.
No que concerne ao
corpo, o teórico e curador André Lepecki – que para a estrutura do curso será
de fundamental importância – traça o percurso e as transformações alcançadas
pela dança desde o ballet d’action romântico, onde se pretendia uma fluidez de
movimentos, até chegar às performances e coreografias de dança contemporânea,
que passaram a repensar a política do movimento, seus modos de estar no mundo.
Lepecki lança o olhar, portanto, para obra de artistas como Trisha Brown e
William Pope L., que pensam o corpo sob o eixo não mais vertical, mas
horizontal, a rés do solo.
Trabalharemos, também, a obra da dançarina e coreógrafa Pina Bausch, criadora do Wuppertal dança-teatro, que tecia a experiência de seus/suas dançarin@s como processo de montagem de suas coreografias. Compreenderemos sua obra sob o signo de uma repetição já sempre alterada a cada retorno, transformada pela diferença.
Programa
1. Pensar a música como gesto: Karlheinz Stockhausen e John Cage
CAGE, John. Conferências e escritos de John Cage. Trad. Mariano Marovatto. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.
STOCKHAUSEN, Karlheinz e TANNENBAUM, Mya. Diálogo com Stockhausen. Coimbra: Edições 70, 1985.
STOCKHAUSEN: helicopter String Quartet. Frank Scheffer. Berlin/Leizpig: EuroArts, 2008. 1.
2. Sobre o silêncio: apresentação de textos/ensaios presentes no ciclo Mutações, organizado por Adalto Novaes.
Mutações: o silêncio e a prosa do mundo. Org. Adauto Novaes. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2014.
3. Sobre a potência e o esgotamento do corpo
DELEUZE, Gilles. “O esgotado” In Sobre o Teatro: um manifesto de menos. Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
GIL, José. Movimento Total – O corpo e a Dança. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2001.
LAPOUJADE, David. “O corpo que não aguenta mais. In Nietzsche e Deleuze: que pode o corpo / org Daniel Lins e Sylvio Gadelha. - Rio de Janeiro: Relume Dumará: Fortaleza, CE: Secretaria da Cultura e Desporto, 2002.
4. Olhar a dança sob outro eixo
LEPECKI, André. Exaurir a Dança: Performance e a Política do Movimento. Trad. Pablo Assumpção Barros Costa. São Paulo: Annablume, 2017.
5. Ritornelo: uma noção puramente musical? A repetição na obra de Pina
Bausch
FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal dança-teatro: repetição e transformação. São Paulo: Annablume, 2017.
Bibliografia Principal:
Obs.: A bibliografia poderá ser complementada ao longo do curso, conforme necessidade.)
CAGE, John. Conferências e escritos de John Cage. Trad. Mariano Marovatto. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.
DELEUZE, Gilles. “O esgotado” In Sobre o Teatro: um manifesto de menos.
Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal dança-teatro: repetição e transformação. São Paulo: Annablume, 2017.
GIL, José. Movimento Total – O corpo e a Dança. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2001.
LAPOUJADE, David. “O corpo que não aguenta mais. In Nietzsche e Deleuze: que pode o corpo / org Daniel Lins e Sylvio Gadelha. - Rio de Janeiro: Relume Dumará: Fortaleza, CE: Secretaria da Cultura e Desporto, 2002.
LEPECKI, André. Exaurir a Dança: Performance e a Política do Movimento. Trad. Pablo Assumpção Barros Costa. São Paulo: Annablume, 2017.
Mutações: o silêncio e a prosa do mundo. Org. Adauto Novaes. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2014.
STOCKHAUSEN, Karlheinz e TANNENBAUM, Mya. Diálogo com Stockhausen. Coimbra: Edições 70, 1985.
STOCKHAUSEN:
helicopter String Quartet. Frank Scheffer. Berlin/Leizpig: EuroArts,
2008. 1.
O curso explora o campo de interações ligando arte, filosofia e tecnologia. Para tanto, parte de textos do autor responsável pelo surgimento e definição das tecnologias digitais, Alan Turing, que criou o conceito de computador em 1936, projetou e programou os primeiros computadores a partir de 1945 e criou o conceito de inteligência artificial em 1950. Turing levantou problemas acerca das possibilidades extremas dessa tecnologia que foram discutidos de modo mais abrangente por Martin Heidegger em textos escritos à mesma época, em meados do século passado. O curso interrogará a aposta feita por Heidegger de que a arte teria um papel central para a compreensão da tecnologia pela discussão de textos de outros autores, Deleuze, Derrida e Flusser, que serão pensados em conjunto com produções artísticas contemporâneas.
Bibliografia principal:
Deleuze, Gilles. Esquizofrenia e sociedade, Dois regimes de loucos. Textos e entrevistas (1975-1995). São Paulo: Editora 34, 2016.
Derrida, Jacques. O aforismo a contratempo. (Tradução do professor: L’aphorisme à contretemps, Psyché, inventions de l’autre. Paris: Galilée, 1987).
Flusser, Vilém. A não coisa (1), O mundo codificado. Por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
Heidegger, Martin. A questão da técnica, Ensaios e Conferências. Petrópolis: Vozes, 2012.
_________. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.
Turing, Alan. Computadores digitais podem pensar? (Tradução do professor: Can Digital Computers think? [1952] in: Cooper, Barry & Van Leeuwen, Jan, Alan
Turing, his Word and Impact. Amsterdam, Elsevier, 2013.)
_________. Sobre os números computáveis, com uma aplicação ao Entescheidungsproblem. Trechos escolhidos. (Tradução do professor: On Computable Numbers, with an Application to the Entscheidungsproblem, Proceedings of the London Mathematical Society. 4, vol. 42, 1937, p. 230-265.)
Os
livros Cinema 1 — A imagem-movimento e Cinema 2 — A imagem-tempo introduzem uma ampla classificação das imagens
cinematográficas, mas não apresentam uma teoria sobre o cinema. Conforme explica Deleuze, tais livros pretendem
tratar de questões internas ao cinema e não sobre o cinema. Para Deleuze “uma
teoria do cinema não é sobre o cinema, mas sobre conceitos que o cinema
suscita, e que estão em relação com outros conceitos correspondentes a outras práticas”.
Depois de apresentados os conceitos de imagem-movimento e imagem-tempo, esse curso se deterá sobre os quatro comentários de Deleuze sobre as teses de Bergson sobre movimento e tempo, conforme apresentadas no 1º e 4º capítulos de Imagem-movimento e 3º e 5º capítulos de Imagem-tempo. Foco especial será dado à questão da verdade, a partir sobretudo do cinema de Orson Welles e de Jean Rouch, e à relação entre cinema e pensamento, a partir do cinema de Serguei Eisenstein, Roberto Rossellini e Jean-Luc Godard, segundo os capítulos 6 e 7 do livro Imagem-tempo.
Bibliografia Principal:
DELEUZE,
Gilles. Cinema 1: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.
______. Cinema 2: a imagem-tempo. São
Paulo: Brasiliense, 2009.
BERGSON,
Henri. A evolução criadora. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
______. Matéria
e memória. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
RICOEUR, P. A
memória, a história, o esquecimento. Campinas, SP: Editora da UNICAMP,
2007.
A monografia deve apresentar conteúdos interdisciplinares, sobretudo das disciplinas ministradas durante o curso. A não entrega da monografia por parte do aluno, dentro dos prazos estabelecidos, impossibilitara o mesmo de receber o certificado final do curso.
O curso tem ponto de partida na constatação do filósofo alemão Walter Benjamin sobre a passagem da narrativa tradicional para a forma escrita do romance na modernidade. Pretende-se investigar em que medida o romance teria se fixado como um meio para a busca do “sentido da vida”, tendo se tornado a mais contundente expressão literária do processo de ruptura da tradição – em suas palavras, “queda da experiência”. Para tanto, serão analisadas as obras de Baudelaire e de Proust, nas quais Benjamin entreviu oportunidades de pensar “o tempo” e a busca pela construção de uma experiência na escrita.
Programa
Bibliografia principal:
ARENDT,
Hannah. “Walter Benjamin (1892-1940)”. In: Homens
em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
BAUDELAIRE,
Charles. As flores do mal. Trad. Ivan
Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
BENJAMIN,
Walter. Ensaios reunidos: escritos sobre
Goethe. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34. 2009.
__________.
Obras escolhidas volume I: Magia e técnica, arte e política: ensaios
sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
__________.
Obras escolhidas volume II: Rua de mão
única. São Paulo: Brasiliense, 1995.
__________.
Obras escolhidas volume III: Charles
Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.
__________.
Origem do drama trágico alemão.
Lisboa: Assírio & Alvim, 2004.
PROUST,
Marcel. No caminho de Swann. Trad.
Mario Quintana. São Paulo: Globo, 2003.
__________.
À sombra das raparigas em flor. Trad.
Mario Quintana. Rio de Janeiro: Globo, 1988.
__________.
O caminho de Guermantes. Trad. Mario
Quintana. Rio de Janeiro: Globo, 1988.
__________.
Sodoma e Gomorra. Trad. Mario
Quintana. São Paulo: Globo, 1990.
__________.
A prisioneira. Trad. Manuel Bandeira.
São Paulo: Globo, 1989.
__________.
A fugitiva. Trad. Carlos Drummond de
Andrade. São Paulo: Globo, 1989.
__________.
O tempo redescoberto. Trad. Lúcia
Miguel Pereira. São Paulo: Globo, 1989.
__________.
“A propósito de Baudelaire”. In: Nas
trilhas da crítica. São Paulo: Edusp: Editora Imaginário, 1994.
SZONDI, Peter. “Esperança no passado – Sobre Walter Benjamin”. In: Artefilosofia n.6. Ouro Preto: IFAC, 2009.
Bibliografia
complementar:
BARTHES,
Roland. “Proust e os nomes”. In: O grau
zero da escrita: seguido de novos ensaios críticos. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
BECKETT,
Samuel. Proust. São Paulo: Cosac
& Naify, 2003.
BLANCHOT,
Maurice. “A experiência de Proust”. In: O
livro por vir. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BRASSAÏ.
Proust e a fotografia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
DELEUZE,
Gilles. Proust e os signos. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2006.
GAGNEBIN,
Jeanne Marie. História e Narração em
Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 2009.
__________.
“Memória, história, testemunho”. In: Lembrar
escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006.
LUKÁCS,
Georg. A teoria do romance: um ensaio
histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. São Paulo: Duas
Cidades; Ed. 34, 2000.
MURICY,
Katia. Alegorias da dialética: imagem e
pensamento em Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Nau, 2009.
POULET,
Georges. O espaço proustiano. Rio de
Janeiro: Imago Ed., 1992.
O curso apresenta diferentes concepções da arte, através da leitura e análise de textos de variados autores, dentre os quais não apenas filósofos, ie, teóricos da arte, mas também escritores, pintores, dramaturgos, etc., ie, aqueles que praticam a arte. Como exemplo de possíveis abordagens, citamos Marcel Proust (suas reflexões sobre a arte em Em busca do tempo perdido); Roland Barthes (os muitos comentários envolvendo a literatura em Fragmentos de um Discurso Amoroso); Michel Foucault (sobre a arte em As palavras e as Coisas, sobre a conexão coisa-palavra-imagem em Ceci n’est pas une pipe, ou sobre as teses sobre literatura, em Linguagem e Literatura); René Magritte, sobre a conexão coisa-palavra-imagem, em sua série “traição das imagens” e seus comentários em muitas de suas cartas. Outros autores poderão ser considerados no decorrer do curso.
Bibliografia principal
FOUCAULT, Michel. “Las meninas” In: Les mots et les choses.
Trad.
port. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas.
Lisboa: Portugália Editora, 1967.
______. Ceci n’est pas une pipe. Montpellier:
Fata Morgana, 1973. Trad. bras. Isto não é um cachimbo. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1988.
MIYOSHI, A. Diante do espelho: textos de Michel Foucault sobre
arte representacional frente a produções artísticas dos anos 1960. MODOS.
Revista de História da Arte. Campinas, v. 2, n.1, p.50-69, jan. 2018.
Disponível em: http://www.publionline.iar.unicamp.br/
index.php/mod/article/view/966; DOI: https://doi.org/10.24978/mod.v2i1.966
Duas cartas de René Magritte a Michel Foucault. Em https://revistacaliban.net/duas-cartas-de-ren%C3%A9-magritte-a-michel-foucault-7e2d7c209e4e
PROUST, Marcel. Em busca do
tempo perdido. 7 vols. São Paulo. Ed. Globo.
TORCZYNER, Harry. Magritte. The true art
of painting. With the collaboration of Bella Bessard. Trad. Richard Miller.
Londres. Thames and Hudson, 1979.
BARTHES, R. Fragments d’un discours
amoureux, Editions du Seuil; TEL QUEL, 1977.
______. Le discours amoureux.
Séminaire à l'École pratique des hautes études 1974-1976. Paris: Seuil, 2007.
______. Le lexique de l'auteur. Séminaire
à l École des hautes études 1973-1974. Paris: Seuil, 2010.
______. Oeuvres Complètes. Volumes I à
V. Paris: Seuil, 2002.
*Obs.: Serão utilizados durante o
curso verbetes dos Fragmentos traduzidos pelos professores Irley F.
Franco e Ovídio Abreu.
Nas primeiras décadas do século XX uma série de movimentos de vanguarda questionaram radicalmente o estatuto das práticas artísticas. Do Futurismo ao Dadaísmo, passando pelo Cubismo e pelo Construtivismo Russo, não só a noção de obra de arte, como seus modos de circulação e as formas de experiência estética foram transformadas de modo definitivo. A fronteira entre arte e não-arte ficou borrada, deixando muito pouco clara a diferença entre liberdade experimental e banalização poética. É no interior desta indefinição que se produziu e se produz o melhor da arte contemporânea. A obra de Marcel Duchamp tem um lugar especial neste momento de reorientação da arte e da estética. O curso concentrar-se-á tanto no contexto das vanguardas históricas que culminou na produção do ready-made duchampiano como também na discussão do seu legado a partir da segunda metade do século XX.
Bibliografia
principal:
De Duve, T. – Kant
after Duchamp, Massachusetts, MIT Press, 1996. (existe uma versão em
português do principal capítulo do livro)
Duchamp, M. – “O ato criador” in Gregory Battcock, A nova arte, SP, Editora Perspectiva,
1986.
Observação: outros textos serão dados ao longo do
curso.
Entre o século XVI e o século XX temos o surgimento do drama burguês, a criação de um regime estético que se torna hegemônico na sensibilidade e na expressão das artes cênicas. Como estratégia vamos analisar as bordas desse regime mimético ao evocar as obras clássicas de dois grandes autores dramáticos e “homens de teatro”, William Shakespeare e Samuel Beckett. Buscaremos delinear os conceitos de convenção dramática, teatralidade e performatividade como parte fundamental da experiência estética nas artes da cena. E através de aproximações e distinções estéticas entre o barroquismo do teatro elisabetano de Shakespeare e o minimalismo do teatro da linguagem de Beckett teremos como medir a influência e uma outra dimensão estética.
Bibliografia principal:
BLOOM, Harold. Shakespeare: a invenção do humano.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
BRATER,
Enoch. Beyond Minimalism – Beckett’s
late style in the theater. NY: Oxford, 1987.
CHARTIER, Roger. Do palco á página: publicar e ler
romances na época moderna – séculos XVIXVIII. Rio de Janeiro: Casa da Palavra,
2002.
DELEUZE,
Gilles. Sobre Teatro: Um manifesto do menos. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. Tradução: Lígia Borges. Revista Sala Preta, SP: USP, abril, 2009.
GROSSMAN, Evelyne. L’ esthétique de Beckett. Paris:
SEDES, 1998.
KOTT, Jan. Shakespeare nosso contemporâneo. São
Paulo: Ed. Cosac&naify, 2003.
MONTAIGNE, Michel Eyquem
de. Ensaios. Brasília: HUCITEC, 1987.
PELBART,
Peter Pál. Da Clausura do Fora ao Fora da Clausura - loucura e desrazão. SP:
Brasiliense, 1989.
SUSSEKIND, Pedro. Shakespeare – o gênio original.
Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São
Paulo: Cosac & Naify, 2002.
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